O Banco de Leite Humano é um serviço especializado vinculado a um hospital de atenção materna e/ou infantil. O Banco de Leite Humano é responsável por ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, execução de atividades de coleta da produção lática da nutriz, seleção, classificação, processamento, controle de qualidade e distribuição, sendo proibida a comercialização dos produtos por ele distribuídos.
A captação de doadoras tem ocorrido por meio de campanhas na mídia, parcerias com os hospitais da região para divulgação do serviço, visitas de apoio na maternidade do Hospital Universitário do município, eventos em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, serviços de disk-amamentação, além do atendimento realizado no próprio banco de leite (muitos deles culminam em doação de leite), e o popular “boca-a-boca”.
Além do atendimento ao município de Jundiaí, o banco de leite também atende gestantes, puérperas, nutrizes e lactentes de outros 06 municípios: Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Itatiba, Louveira, Cabreúva e Itupeva.
Toda mulher é uma potencial doadora, para isso precisa estar amamentando seu bebê exclusivamente, ser saudável, não fumar e ter leite excedente. Nesse caso, basta entrar em contato através do telefone que a equipe fará uma visita para fornecer as informações sobre a coleta e armazenamento do leite, bem como a entrega do material utilizado.
Banco de Leite Humano de Jundiaí
Rua Ragusa – n.° 54, Jardim Messina – Jundiaí
Telefone: 0800 017 8155
Horário de funcionamento: de segunda a sexta das 7h às 17h e aos sábados e feriados das 7h às 13h.
A mulher tem direito de escolher a melhor forma de alimentar seu filho e esta decisão deve ser respeitada por todos, inclusive pela escola. A família, os profissionais de saúde, os meios de comunicação, as instituições religiosas, o trabalho e a própria formação da mulher, com mitos e tabus que carrega desde a infância, são fatores que influenciam diretamente nesta decisão.
Na grande maioria das vezes, a mulher não decide oferecer mamadeira, mas é induzida a isso pela falta de apoio, de informação e de orientação adequada por parte de toda a sociedade.
A amamentação não deve ser sinônimo de privação e sofrimento. A sociedade deve garantir à mulher o direito de trabalhar, de estudar, de se divertir, de passear, de namorar e de continuar amamentando por quanto tempo quiser. Em todos os níveis – família, amigos, bairro, cidade, Estado, país – deve haver o comprometimento para que a mulher possa amamentar com tranquilidade e prazer.
As mulheres se sentem seguras quando a comunidade as ajuda a superar as dificuldades, oferecendo espaço para que possa amamentar no local de trabalho e quando os profissionais de saúde têm uma posição ética em relação à promoção de substitutos do leite materno e usam conhecimentos para ajudar as mães evitando o desmame precoce.
Em nossas escolas, orientamos as mães para que continuem amamentando os seus filhos ou que façam a extração manual do leite (ordenha), caso não possam comparecer regularmente à creche. É preciso incentivar o aleitamento materno e acabar com o senso comum de que, ao fazer a matrícula na creche, deve-se retirar a criança do peito.
O leite materno é o melhor alimento para o bebê e de fácil digestão, protegendo-o contra várias doenças. O ato de amamentar transmite amor e carinho, fortalecendo a relação entre a mãe e o filho, também reduz o risco de câncer de mama e de ovário.
Ao sugar o peito da mãe, o bebê estimula a produção do leite materno, que é um alimento forte e adequado para melhorar o seu crescimento e o seu desenvolvimento. Nessa fase, não é preciso oferecer outro alimento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que o bebê seja amamentado no peito até os dois anos de vida, sendo o leite materno exclusivo até o 6° mês.
Política de implementação de cantos de amamentação nos espaços públicos visando a melhoria da saúde física, intelectual e psicoemocional da criança, além de ser um espaço aconchegante destinado ao acolhimento das mamães que amamentam.
EMEB Wilma Nalin Fávaro
EMEB Clotilde Copelli de Miranda
EMEB Owen Zílio
Saiba mais sobre sobre a Semana Mundial do Aleitamento Materno